BEMVINDOS A ESTE BLOG!!! A PAZ E ALEGRIA DO AMOR DE DEUS PARA VOCÊ!!!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
A Luz da Noite:
* por Lucas Martins Gonzaga
A Luz da Noite
Por que muitos pais ficam com receio de permitir com que seu filho ou filhos freqüentem um grupo de jovens à noite? É mais perigoso não é mesmo? E o que vamos saber o que acontece no grupo que, aliás, os pais serão sempre bem vindos para participarem. Talvez seja mais fácil que meu filho continue na onda da maioria, freqüentando bailes que tem início a meia noite e terminam... Bom, não interessa que horário encerra essas festividades, afinal eles estão se divertindo não é mesmo? E com pessoas que você conhece e confia. Sim, não há o que temer.
Ah! Quem sabe o grupo de jovens irá fazer com que o jovem veja, não apenas no sentido de olhar para as pessoas, mas através delas, aprendendo a ler os sentimentos expressos pelas emoções. “Emoção”, esta palavra expressa o que temos de mais belo, mas também de mais burro, conforme dito por alguns psicólogos. Então é nesse ponto que o ser humano, especificamente os pais de jovens sentem-se igualmente ou ainda mais acanhados de ter um diálogo aberto.
Há algum tempo me contaram uma história interessante que gostaria de compartilhar, pois, desta me saiu uma idéia interessante, que batizo de “A luz da noite”. Então vamos ao fato. Um dia faltou energia num bairro da cidade, no qual morava a família desse meu amigo. Hoje dificilmente temos queda de energia, mas ela acontece quase sempre no horário nobre, que inicia sete da noite, onde geralmente as pessoas circundam os aparelhos de maior uso (como a televisão, computador, rádio etc.).
Imediatamente após a escuridão a família pôs-se a procurar velas para que pudessem iluminar alguns espaços da casa. Feito a iluminação provisória com velas o que aconteceu? O pessoal não podia tomar banho, nem gostaria de se aventurar em água fria. A televisão e suas novelas, o rádio e suas programações também estavam sem função.
Foi então que meu amigo notou que sua família estava reunida em volta da mesa, Eureka! Aleluia! Ele matutou um pouco e concluiu que fazia algum tempo que não sentavam juntos, e mais do que isso, trocavam idéias, riam, coisas que somente a simplicidade pode nos fornecer.
É o que está acontecendo na maioria de nossas famílias, não impondo isto para os denominados países de terceiro mundo, creio que seja uma realidade universal. As amizades entre casais e irmãos estão se tornando cada vez mais raras. Foi a partir desta história que surgiu a idéia de “A luz da noite”.
Precisamos resgatar o diálogo, a conversa em volta da mesa, na sala, ou como antigamente em volta do fogão a lenha, enfim, com a família reunida, conhecendo um pouquinho da vida das pessoas mais importantes de nossa existência, que muitas vezes vamos dar falta desse contato quando o perdemos. A proposta está lançada, agora é só você arregaçar as mangas e... Desligar a energia.
*Lucas Martins Gonzaga é jovem coordenador da Pastoral da Juventude da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Sombrio - SC
Dia 27 de abril 2010 - Reunião - Formação - Tema: "MISSA"
OBRIGADO, SENHOR!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Bento XVI em Malta: "DEPENDEMOS TOTALMENTE DE DEUS"
sábado, 17 de abril de 2010
17 de abril de 2010 - sábado:
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Apelo de um grupo de católicos a todos os fiéis da Igreja Católica:
Esta convocatória é dirigida a todos os que desejem apoiar o Papa face à campanha movida pela comunicação social. Os responsáveis por este site garantem inteira confidencialidade, uma vez que a lista de assinaturas será apenas enviada à Santa Sé.
Santo Padre,
Há um ano, quando Vossa Santidade trabalhava pela unidade dos católicos e suspendia a excomunhão aos bispos da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, foi alvo daqueles que pretendiam ofuscar o brilho da Igreja no mundo. Não satisfeitos por haverem desacreditado a imagem da Igreja através da vossa pessoa, os mesmos meios de comunicação, que todos os dias promovem a imoralidade, lançam agora novas campanhas destinadas a comprometer-vos pela confusão e pela calúnia, manchando o vosso passado e a reputação de vossa família.
Recusando atacar as fontes dos males que eles próprios denunciam mas paralelamente defendem (a impureza, a imodéstia, e a difusão cibernética descontrolada), realçam de forma paradoxal os casos excepcionais encontrados no seio dos sacerdotes, esquecendo que estes constituem o corpo mais preservado, porque o mais próximo de Cristo, e que demonstram pelo seu compromisso que todos somos chamados à castidade em qualquer estado de vida.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O Canto Gregoriano - Parte 1
Expressão musical da autêntica espiritualidade católica, nos dias atuais parece ressurgir das cinzas e encanta os católicos no mundo inteiro.
Marcos Luiz Garcia
Eles estão sorrindo! Como é possível?! — exclamou Nero, imperador romano do primeiro século da era cristã, ao entrar na arena para se deleitar com a visão dos restos esparsos pelo chão, ainda quentes e sangrentos, das vítimas de mais um espetáculo que acabara de promover.
O mesmo estupor invadia as centenas ou milhares de espectadores que afluíam frenéticos ao Coliseu (algo à maneira de certas torcidas futebolísticas de hoje). Iam assistir ao dantesco espetáculo das feras devorando cristãos, mas acabavam presenciando os mais admiráveis atos de coragem e fidelidade à fé de Jesus Cristo.
Aos poucos a noite caía, o silêncio dominava a cidade, o monumental centro de espetáculos ficava entregue às sombras, isolado e frio, sem viva alma. Era o momento em que, correndo sérios riscos, pequenos grupos de cristãos, prevalecendo-se das penumbras e da escuridão, se esgueiravam céleres a recolher os restos dos mártires, para levá-los às profundidades das catacumbas.
Num misto de veneração e tristeza, com lágrimas brotadas de uma dor profunda e ao mesmo tempo de uma resolução inabalável de fazer triunfar a santa Religião de Jesus Cristo, eles depositavam aqueles restos sagrados sobre mesas de pedra.
Tinha início comovente cerimônia. O bispo, sagrado por um dos Apóstolos, celebrava a Santa Missa, enquanto eram entoados cânticos próprios para aquela circunstância.
Gregoriano: o canto sacro católico que nasce
O que cantavam esses primeiros cristãos? Com certeza entoavam algum hino característico da tradição judaica, mas que aos poucos foi sendo aprimorado pela influência que o Espírito Santo exercia nos corações daqueles heróicos cristãos.
O cântico foi ganhando expressão nova, viva e impregnada de sobrenatural. Um timbre nunca observado antes, uma densidade desconhecida na sinagoga decadente daquela época, uma luz que abria sendas rumo ao futuro. Assim, o cântico sacro católico começou a desabrochar, como que regado pelo sangue dos mártires e pelo ardor invencível dos primeiros católicos. Era uma expressão, em última análise, do amor de Deus que dominava aqueles corações e almas fiéis.
Ao lado do crescimento do espírito religioso, um novo estilo de vida, uma nova maneira cristã de conduzir a existência temporal começou a nascer e a se expandir, primeiro dentro das catacumbas, depois para fora daquelas grutas insalubres. Todo um conjunto de valores, à maneira de uma árvore cheia de flores, começou a abrir suas pétalas e a perfumar o ambiente pagão da época.
O fogo de Pentecostes transformara-se num incêndio de grandes proporções. Contrapondo-se ao mundo pagão, às perseguições, às feras, aos constantes martírios, ia se consolidando cada vez mais a Igreja, que Nosso Senhor Jesus Cristo fundara com sua Paixão e morte redentora. Dos subterrâneos corredores catacumbais a Igreja chegou à superfície. Conquistou a mãe do imperador e fez dela uma santa; converteu o próprio imperador Constantino, que deu liberdade ao cristianismo. Depois ele mudou seu governo para Constantinopla, permanecendo em Roma a sede da Igreja Católica.
Como veremos, essa mudança contribuiu para que o canto sacro católico pudesse desabrochar com características próprias.
Aos poucos, o canto gregoriano torna-se a “voz” da Igreja
Em cumprimento à ordem “Ide e pregai o Evangelho a todos os povos”, expressa por Nosso Senhor, os cristãos expandiram-se para outras áreas de civilização. E o canto sacro foi recebendo organicamente as mais diversas influências dos gregos, egípcios e outros povos, dando origem a um conjunto variado, mas sem ainda uma expressão de unidade.
No final do século VI, a Providência Divina suscitou o Papa Gregório I que, pelo imenso contributo prestado ao bem da Santa Igreja, mereceu o título de Magno, e depois a glória dos altares. De nobre família romana, admirável cultor da música, conseguiu, a partir do estudo e ordenação das peças litúrgicas praticadas nos vários quadrantes onde se expandira a Igreja, disciplinar tanto a liturgia quanto a música sacra. Graças a seu êxito em manter o autêntico espírito sobrenatural do canto, a liturgia preservou a graça que estava conquistando o mundo e santificando cada vez mais as almas.
É oportuno lembrar aqui a definição de liturgia que Ismael Fernández apresenta em seu Curso Elementar de Canto Gregoriano: “Liturgia é a ação sacerdotal de Jesus Cristo, continuada na Igreja e pela Igreja sob a ação do Espírito Santo, por meio da qual ‘atualiza’ a sua obra salvadora através de sinais eficazes, dando assim um culto perfeito a Deus e comunicando aos homens a salvação”.
São Gregório Magno conseguiu não só aprimorar como também dar unidade e definição ao canto sacro, fato que acabou ligando até hoje seu nome a esse estilo de canto: gregoriano.
A partir de São Gregório Magno, a mais autêntica expressão sonora do espírito da Igreja definiu-se, ganhando novo impulso de expansão e elevação. O canto gregoriano tornou-se, por assim dizer, “a voz da Igreja”.
Fonte: Site da Revista Catolicismo
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Alegrai-vos no Senhor!!!
Dayane Gomes Scaramussi
Fazer a experiência de Deus - ESPIRITUALIDADE - Dom Fernando Mason - Bispo da Diocese de Piracicaba:
Quando falamos em espiritualidade, vêm à nossa mente muitos conceitos captados ao longo da vida. E muitos deles precisam ser calibrados melhor.
Em outro artigo, dissemos que a espiritualidade é, em última análise e em sua essência mais radical, fazer a experiência de Deus. Em vez de Deus, usa-se também termos como o divino, a divindade, o transcendente, o mistério, o sagrado, o radical-outro, a força cósmica, o absoluto, o supremo, a Vida, e outros.
Deus? O que é isso afinal? A palavra Deus é uma palavra-origem. As palavras-origem ou dizem tudo ou quase nada. Quase nada para quem está por fora. Tudo para quem está por dentro. Assim, para quem está engajado na busca e na experiência de Deus, a palavra Deus faz ecoar as profundezas maiores da existência.
Sempre que falamos de Deus, temos dele uma determinada representação. Mas “Deus” não é um conceito, uma idéia, uma representação; ele não é uma coisa sobre a qual “experimentamos”. Ele aparece aos poucos e sempre mais, à medida que caminhamos; aparece dentro do próprio caminhar da vida. Aparece nas vicissitudes da vida como alguém que nos chama, provoca, convoca, sustenta, consola e ensina com suavidade e rigor. Por isso tudo o que nos acontece, todas as coisas, todos os encontros e desencontros são na realidade encontros com Deus, experiência de Deus que se nos revela no abismo do mistério do seu amor.
À medida que crescemos na experiência, nossas representações começam a se diluir e se transformam numa presença viva; Deus então se torna uma iluminação, uma força de atuação; Deus deixa de ser representação e conceito, e se torna presença, alguém com quem se tem um encontro real. Mas isso só acontece quando se tem a decisão de fazer a experiência dele.
Há, porém, um equívoco na compreensão da expressão “experiência de Deus”, que deve ser tirado a limpo: o de identificamos experiência de Deus com o que “sentimos” em certas práticas religiosas; e se em certos momentos de dificuldade, provação e angústia nada sentimos, tiramos facilmente a conclusão que temos “falta de fé”. Mas, os “sentir” pode ser simplesmente euforia emotiva e o “não sentir”, quem sabe, ocasião única para alargarmos o nosso coração para a recepção de uma presença que se apresenta fora dos padrões de nossa expectativa. Jesus na cruz é o exemplo mais nítido disso.
Buscar a experiência de Deus é se dar a fé como identidade: acreditar numa força anterior, uma realidade fundamental e mais profunda. É entregar-se ao “Deus revelado em Jesus Cristo”, buscando o chamado dele, que nos ama antes que nós o amemos. Somos escolhidos por Ele que nos amou primeiro. Assim, Deus se torna onipresente, como aquele que nos ensina, consola, provoca, orienta e nos chama à vida com Ele. Essa é a realidade gratificante, que não pode ser esquecida ou diminuída por causa das dificuldades e dos fracassos naturais que encontramos no dia-a-dia.
A experiência de Deus diz respeito ao modo fundamental do nosso relacionamento universal com a vida e com tudo o que ela nos apresenta. Essa presença se espraia por todos os seres do universo. Por isso em todos os seres, na imensidão do firmamento, nas oscilações do tempo e das estações, nos acontecimentos, enfim, em todos os fenômenos do universo, do tempo e do espaço, em todas as vicissitudes históricas, em todas as culturas, em tudo o homem de fé encontra vestígios, provocações e convocações de Deus. Portanto tudo pode evocar a tarefa de crescer na experiência de Deus.
Quem busca fazer a experiência de Deus, cumpre a sua santa vontade. Fazer a vontade de Deus, cerne da identidade cristã, significa participar da sua dinâmica criadora, que enche o universo, que cria novo céu e nova terra, que envia o sol e a chuva a justos e injustos, que varre o vale da morte e da sombra com o sopro vivificador da ressurreição, que cuida dos pardais e das flores do campo, que derruba os poderosos dos tronos e exalta os humildes.
Fazer a experiência de Deus, portanto, é assumir o projeto divino originário acerca do homem. Esse projeto, concretizado por Jesus Cristo, vai além das práticas de piedade, ainda que precise delas; é projeto que salva nossa existência pessoal e transforma (isto é, salva!) o convívio, construindo uma nova realidade marcada pela justiça, pela fraternidade, pela paz, pela vida!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
AS LIÇÕES DA PAIXÃO:
“Quero que aprendas três lições de minha paixão e morte.
A primeira lição é o horror e a tragédia do pecado. Foi o pecado que trouxe a brutalidade, a selvageria, o ódio, que culminaram em minha crucifixão. O pecado desencadeou o mal e a morte.
Tu, como todos os homens, tens o terrível poder de manter tua vontade afastada de mim (Jesus). Que sentirias se a pessoa mais estimada por ti, friamente se afastasse de ti e escolhesse viver na pior miséria? É isto o que eu sinto quando uma alma me rejeita, escolhendo a miséria, de preferência à felicidade tão completa que jamais o próprio homem imaginou.
É então que digo o que disse a Jerusalém: “Quantas vezes quis juntar os teus filhos, como a galinha (recolhe) os pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste!” ( Lc 13,34 )
A segunda lição é que conformes tua vida com a vontade divina mesmo sob as conseqüências do pecado. É vontade de meu Pai que os homens sejam livres. E apesar de esta liberdade dos homens pervertida pelo pecado me ter levado aos piores sofrimentos, eu os aceitei. Adão recusou conformar-se com a vontade divina quando isto lhe custava a própria vida. Assim deves fazer. Jamais blasfemes de teu Deus por aquilo que os pecados dos homens fazem a ti.
Meus carrascos crucificaram-me abusando das forças que eu mesmo lhes dei. A força com que me feriam tinha sua origem em mim e por si mesmo nada poderiam e nada seriam. Isto deve dar-te nova visão da humildade com que deves aceitar a vontade do Pai e do abandono com que deves realizar as tarefas que Ele exige de ti.
A terceira lição é que podes suportar todos os assaltos do pecado contra ti, se confiares plenamente
O sofrimento é necessário para trazer o espírito e o corpo à sujeição. Ou serás escravo ou senhor de tuas paixões. Sendo aceito, o sofrimento liberta. Dei-te o exemplo sofrendo todos os tormentos imagináveis, a tortura de cada membro e de cada juntura; tortura nas costas e na cabeça; agonia mental antecipada pelo conhecimento do que viria, do dia e da hora; agonia mental pela tristeza de ser atraiçoado por um de meus amigos; agonia mental de ser exposto a olhares obscenos; agonia mental do desprezo e abandono que sofri na cruz; suprema agonia mental de observar o martírio de minha própria mãe.
Sofri todas as dores. E como as dominei todas, prometo-te que dominarás também e terás uma nova força sobre tuas paixões, algo daquela integridade da natureza humana, perdida pelo primeiro pecado.
Ainda que minha alma tenha mergulhado numa tristeza sem medidas, ao ponto de eu ter pedido ao Pai que passasse aquele cálice, contudo tive uma consolação: o pensamento de minha mãe, de meus santos e de ti. Tu me entenderias e serias fiel e teu amor seria maior do que o ódio dos carrascos. Seguir-me-ias mais de perto que aqueles três que dormiram no jardim. Virias mais frequentemente a mim no sacramento do meu amor e viverias para mim e
Isto me consolou. E sabendo que foi assim, podes decepcionar-me, e pecar ainda, deliberadamente?
(extraído do livro: Cristo minha vida, de Clarence J. Enzler pág.