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segunda-feira, 29 de março de 2010

EFC - Experiência Franciscana para Casais

Diversos casais da Missão "Alegrai-vos no Senhor", participamos neste final de semana, dias 27 e 28 de março, sábado e domingo, da 1ª EFC - 1ª Experiência Franciscana para Casais, na Paróquia dos Frades em Piracicaba SP. Foi muito gratificante e todos os casais participantes votaram a favor de se dar continuidade a estas experiências de espiritualidade franciscana. O encontro foi finalizado com a participação da Missa de Ramos, especialmente celebrada pelo Frei José Carlos, que nos brindou com sua sabedoria, inteligência e experiência comprovada em Espiritualidade.
Já estamos aguardando a 2ª Etapa.

A.M.D.G. Ad Maiorem Dei Gloriam = Para a maior Glória de Deus!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Papa pede que católicos evitem julgamento:


Bento XVI citou a passagem bíblica em que Jesus convida aqueles que não têm pecados a atirarem a primeira pedra contra uma adúltera. "Ao tomar conhecimento de seu pecado, Ele não a condena, mas pede que ela não peque mais", disse o papa em um pronunciamento em inglês.

O papa afirmou que Jesus ensinou as pessoas a não julgarem ou condenarem os outros. "Vamos aprender a ser intransigentes com os pecados, começando pelos nossos, e clementes com as pessoas", disse Bento XVI.

domingo, 21 de março de 2010

Em busca das definições de Carisma - visões e caminhos diferenciados no seguimento do Evangelho de Cristo:

Boaventura e Tomás de Aquino: dois caminhos rumo a Deus, segundo Papa
Prossegue com sua catequese sobre o pensamento do santo de Bagnoregio
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 17 de março de 2010 (ZENIT.org).- Na primeira audiência geral deste ano realizada na Praça de São Pedro, com cerca de 11 mil peregrinos, o Papa Bento XVI sublinhou a complementaridade de São Boaventura e Santo Tomás de Aquino no caminho rumo a Deus.

“Ambos escrutaram os mistérios da Revelação – afirmou o Papa durante sua catequese –, valorizando os recursos da razão humana, nesse fecundo diálogo entre fé e razão que caracteriza o Medievo cristão, convertendo-o em uma época de grande vivacidade intelectual, além de fé e renovação eclesial, frequentemente pouco evidenciada.”

Tanto Boaventura, franciscano, como Tomás, dominicano, pertenciam às Ordens Mendicantes, que, “com seu frescor espiritual, (...) renovaram a Igreja inteira no século XIII e atraíram muitos seguidores”.

“Os dois serviram a Igreja com diligência, paixão e amor, até o ponto de serem convidados a participar do Concílio Ecumênico de Lyon de 1274, o mesmo ano em que morrerem: Tomás, enquanto se dirigia a Lyon, Boaventura durante a celebração do mesmo concílio.”

“Também na Praça de São Pedro, as estátuas dos dois santos estão paralelas, colocadas precisamente no começo da Colunata, partindo da fachada da Basílica Vaticana: uma no Braço da esquerda e outra no Braço da direita”, recordou o Pontífice.

Visões diferentes

Apesar destas similaridades, revelou o Papa, em ambos há “duas aproximações diferentes da investigação filosófica e teológica, que mostram a originalidade e profundidade do pensamento de um e de outro”.

Uma primeira diferença se refere ao conceito de teologia: se se trata de uma ciência prática ou de uma ciência teórica e especulativa.

Tomás de Aquino, explicou o Papa, pensava que a teologia “envolve ambos os aspectos: é teórica – tenta conhecer Deus cada vez mais – e é prática: tenta orientar nossa vida ao bem. Mas há uma primazia do conhecimento: devemos sobretudo conhecer Deus, depois vem o agir segundo Deus”.

Boaventura, por outro lado, amplia “a alternativa entre teórica (primazia do conhecimento) e prática (primazia da práxis), acrescentando uma terceira postura, que chama de ‘sapiencial’, e afirmando que a sabedoria abraça ambos os aspectos”.

“A fé está no intelecto, de tal maneira que provoca o afeto. Por exemplo: conhecer que Cristo morreu ‘por nós’ não fica apenas no conhecimento, mas se converte necessariamente em afeto, em amor”, acrescentou o Papa, citando o santo franciscano.

Outra diferença é o fim último do homem: ainda que ambos afirmem ser o “ver Deus”, para Santo Tomás é “a verdade” e, para São Boaventura, “o bem”.

No entanto, afirmou Bento XVI, “seria errôneo ver nestas duas respostas uma contradição. Para ambos, a verdade também é o bem e o bem também é a verdade; ver Deus é amar e amar é ver. Trata-se, portanto, de acentos diferentes de uma visão fundamentalmente comum”.

“Ambos os acentos formaram tradições diferentes e espiritualidades variadas e, assim, mostraram a fecundidade da fé, una na diversidade das suas expressões”, acrescentou.

Espiritualidade franciscana

Prosseguindo com seus ensinamentos sobre São Boaventura, pensador muito querido pelo Papa e a quem ele hoje dedicou a terceira catequese, Bento XVI sublinhou o acento do santo na “primazia do amor”, ponto central da espiritualidade franciscana.

“O amor se estende muito além da razão, vê mais, entra mais profundamente no mistério de Deus. São Boaventura ficou fascinado com esta visão”, explicou o Papa.

“Precisamente na noite escura da cruz, aparece toda a grandeza do amor divino; onde a razão já não enxerga mais, o amor vê”, acrescentou; e sobre este aspecto, o santo desenvolveu toda uma “teologia da cruz”.

“São Boaventura se coloca nos inícios de uma grande corrente mística, que elevou e purificou muito a mente humana: é um cume na história do espírito humano”, sublinhou.

Na audiência de hoje, dentro do Ano Sacerdotal, estava presente um grupo de cerca de 40 jovens que estudam no seminário de Ars, lugar em que São João Maria Vianney trabalhou apostolicamente.

Por outro lado, o Papa cumprimentou também uma delegação dos promotores da tocha beneditina pela paz, presentes em Roma para a próxima festa de São Bento, que será celebrada no domingo, 21 de março.

A tocha será acesa na diocese americana de Trenton, passando depois pelo Monte Cassino e Subiaco, até chegar a Núrsia, onde começarão os festejos do santo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

(1 Coríntios 2:9):

"Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam".

Bento XVI: infortúnios, ocasiões para refletir

Hoje durante a oração do Angelus

CIDADE DO VATICANO, domingo, 7 de março de 2010 (ZENIT.org).- Apresentamos a seguir as palavras pronunciadas hoje pelo Papa Bento XVI, ao introduzir a oração mariana do Angelus, na praça de São Pedro.

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Caros irmãos e irmãs,

a liturgia deste terceiro domingo de Quaresma nos apresenta o tema da conversão. Na primeira leitura, trata do Livro do Êxodo, de Moisés, que enquanto pastoreava ovelhas, vê uma sarça em chamas que não se consumia. Ele se aproxima para observar o prodígio, quando uma voz o chama pelo nome, convocando-o a tomar consciência de sua própria indignidade e ordenando-lhe que tirasse as sandálias, porque aquele é um lugar santo.

“Eu sou o Deus de teu pai” – grita a ele a voz – “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”; e acrescenta: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,6a.14).

Deus se manifesta das mais diversas maneiras na vida de cada um de nós. Para poder reconhecer sua presença, no entanto, é necessário que nos acheguemos a Ele conscientes de nossa miséria e com profundo respeito. Do contrário, nos tornamos incapazes de encontrá-lo e de entrar em comunhão com Ele. Como escreve o apóstolo Paulo, esta história nos é contada como uma advertência: nos lembra de que Deus se revela não para os astutos ou auto-suficientes, mas sim àquele que se apresenta pobre e humilde diante Dele.

Em uma passagem do Evangelho, Jesus é interpelado a respeito de alguns acontecimentos trágicos: o assassinato, no interior do templo, de alguns Galileus por ordem de Pôncio Pilatos, e o desabamento de uma torre sobre alguns transeuntes (cfr Lc 13,1-5). Em face à conclusão fácil de considerar tais eventos uma punição divina, Jesus restitui a verdadeira imagem de Deus, que é bom e não pode desejar o mal, advertindo contra a ideia de que estes infortúnios teriam origem na conduta dos que sofrem, afirmando: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo.” (Lc 13,2-3).

Jesus convida a fazer uma leitura diferente daqueles fatos, posicionando-os na perspectiva da conversão: os infortúnios, os eventos trágicos, não devem despertar em nós sentimentos de culpa, mas devem representar ocasiões para refletir, para superar a ilusão de que é possível viver sem Deus, e reforçar, com a ajuda do Senhor, nosso empenho em mudar nossas vidas.

Diante do pecado, Deus se revela pleno de misericórdia, e não deixa de chamar os pecadores a evitarem o mal, a crescerem em seu amor e a ajudarem concretamente o próximo em necessidade, para assim viverem a alegria da graça e não irem de encontro à morte eterna. Mas a possibilidade de conversão exige que aprendamos a interpretar os fatos da vida na perspectiva da fé, animados pelo temor a Deus. Em face do sofrimento e do luto, a verdadeira sabedoria está em reconhecer a precariedade da existência e ler a história humana com os olhos de Deus, o qual, desejando sempre o bem a seus filhos, por um desígnio inescrutável de seu amor, permite às vezes que estes sejam provados pela dor, para que possam ser conduzidos a um bem maior.

Caros amigos, oremos a Maria Santíssima, que nos acompanha em nosso itinerário quaresmal, para que ajude cada cristão a retornar ao Senhor com todo o coração. Que suporte nossa decisão de renunciar ao mal e de aceitar com fé a vontade de Deus em nossa vida.

[Traduzido por ZENIT]

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Após a conclusão da oração do Angelus, o Papa cumprimentou os diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes em vários idiomas. Em português, ele disse:

"Saúdo cordialmente a todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular aos fiéis paroquianos de Santo António de Nova Oeiras, no Patriarcado de Lisboa, desejando que esta vinda a Roma vos confirme na fé e na necessidade de a transmitir aos outros, porque é dando a fé que ela se fortalece. A Santíssima Virgem guie maternalmente os vossos passos. Acompanho estes votos, com a minha Bênção Apostólica."

sábado, 6 de março de 2010