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sábado, 27 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Beato João Paulo II:

João Paulo II mais perto da beatificação

Imprensa italiana revela a aprovação do decreto sobre as virtudes heróicas

A imprensa italiana noticiou na Terça-feira, que a Congregação para as Causas dos Santos (CCS) aprovou as "virtudes heróicas do Servo de Deus" João Paulo II, primeiro passo em direção à beatificação.

Após o final da fase diocesana do processo, em 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada Positio super virtutibus (posição sobre as virtudes do fiel), que foi agora submetida ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, da CCS, antes de chegar ao Papa, que tomará uma decisão final a respeito do decreto de venerabilidade.

Devido ao caráter reservado da reunião, o Vaticano não confirma oficialmente a aprovação por unanimidade da positio.

O atual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exéquias de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo súbito".

Processo de canonização

Num rápido olhar sobre a história, percebe-se que nos primeiros séculos, o reconhecimento da santidade acontecia em âmbito local, a partir da fama popular do santo e com a aprovação dos bispos. Ao longo do tempo e sobretudo no Ocidente, começou a ser solicitada a intervenção do Papa a fim de conferir um maior grau de autoridade às canonizações dos santos. A primeira intervenção papal deste tipo foi de João XV em 993, que declarou santo o bispo Udalrico de Augusta, que tinha morrido vinte anos antes.

As canonizações tornaram-se exclusividade do Pontífice por decisão de Gregório IX em 1234. No decorrer do século XVI começou-se a distinguir entre “beatificação”, isto é, o reconhecimento da santidade de uma pessoa com culto em âmbito local e “canonização”, o reconhecimento da santidade com a prática do culto universal, para toda a Igreja. Também a beatificação se tornou uma prerrogativa da Santa Sé, e o primeiro ato deste tipo refere-se ao papa Alexandre VII em 1662 na beatificação de Francisco de Sales.

Hoje em dia todas estas normas encontram-se na constituição apostólica Divinus perfectionis Magister (25 de Janeiro de 1983) de João Paulo II e nas normas traçadas pela Congregação para as Causas dos Santos. Nelas foi operada a reforma mais radical dos processos de Canonização desde os decretos de Urbano VIII, com o objetivo de obter simplicidade, rapidez, colegialidade e eficácia.

O processo para a canonização tem uma primeira etapa na Diocese em que faleceu o Servo de Deus. A segunda etapa tem lugar em Roma, onde se examina toda a documentação enviada pelo Bispo diocesano. Após exame profundo da documentação efetuada pelos teólogos e especialistas, compete ao Papa declarar a heroicidade das virtudes, a autenticidade dos milagres, a beatificação e a canonização.

A tramitação do processo de santidade de um católico morto com fama de santo passa por etapas bem distintas. Após a sua morte, qualquer católico ou grupo de fiéis pode iniciar o processo, através de um postulador, constituído mediante mandato de procuração e aprovado pelo bispo local.

Juntam-se os testemunhos e pede-se a permissão à Santa Sé. Quando se consegue esta permissão, procede-se ao exame detalhado dos relatos das testemunhas, a fim de apurar de que forma a pessoa em questão exercitou a heroicidade das virtudes cristãs.

Aos bispos diocesanos compete o direito de investigar acerca da vida, virtudes ou martírio e fama de santidade ou de martírio, milagres aduzidos, e ainda, se for o caso, do culto antigo do Servo de Deus, cuja canonização se pede.

Este levantamento de informações é enviado à Santa Sé. Se o exame dos documentos é positivo, o “servo de Deus” é proclamado “venerável”.
A segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um destes milagres é considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”. Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.

O Milagre
Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito o primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o fato prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.

Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os atos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.

O decreto é o ato que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre. É um ato jurídico da Congregação para as Causas dos Santos,
aprovado pelo Papa, com o qual um fato prodigioso é definido como verdadeiro milagre.

Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.

Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polaco Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

Fonte: Site Radio Vaticano



sábado, 20 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010:

“Economia e vida”: tema da Campanha da Fraternidade:




No tempo da Quaresma, a Igreja no Brasil celebra a Campanha da Fraternidade. É um projeto de evangelização libertadora que ressalta o valor da fraternidade, o espírito comunitário, apresentando a cada ano um tema específico.

A Campanha da Fraternidade é uma proposta evangelizadora voltada para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa. Tendo como motivação de fundo o mandamento do amor fraterno que os cristãos receberam de Jesus, ela visa a despertar e nutrir o espírito comunitário e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum, educando para a vida fraterna, a justiça e a caridade, que são exigências centrais do Evangelho. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência em preparação à Páscoa.

Em nível nacional, a Campanha da Fraternidade é realizada desde 1964, promovida pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Mas a história da CF registra realizações ecumênicas: em 2000, quando se celebrava o Ano Santo do Grande Jubileu, a CNBB convidou outras Igrejas cristãs para realizarem juntas a campanha; assim realizou-se a primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica, com o tema “Dignidade humana e paz” e o lema “Novo milênio sem exclusões”, promovida pelas Igrejas que integram o CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil. E em 2005, realizada pelo CONIC, com o tema "Solidariedade e paz" e o lema "Felizes os que promovem a paz".

Este ano, pela terceira vez, a Campanha da Fraternidade é ecumênica, promovida pelo CONIC, que tem como Igrejas membros: Católica Apostólica Romana, Episcopal Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sírian Ortodoxa de Antioquia.

Gesto concreto de partilha

A Campanha da Fraternidade Ecumênica se iniciou na Quarta-feira de Cinzas (17 de fevereiro) e se estende até o Domingo de Ramos (28 de março). Ela também contempla um gesto concreto de solidariedade e partilha. É a coleta nacional que se realiza no Domingo de Ramos.

Objetivos da CFE-2010

A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano tem como tema “Economia e vida” e como lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, frase tirada do evangelho de São Mateus (Mt 6, 24). Ela visa a “fortalecer os laços de fraternidade e de cooperação do povo cristão a serviço da transformação da sociedade brasileira para que seja mais justa e solidária”. – afirmou o presidente do CONIC, o pastor luterano Carlos Möller.

OBJETIVO GERAL - Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 1- Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem; 2- Buscar a superação do consumismo, que faz com que ‘ter’ seja mais importante do que as pessoas; 3- Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais; 4- Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça como dimensão constitutiva do anúncio do evangelho; 5- Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.

A Campanha da Fraternidade não quer limitar-se a criticar sistemas econômicos, mas espera, principalmente, mobilizar igrejas e sociedade “a dar respostas concretas às necessidades básicas das pessoas e à salvaguarda da natureza, a partir da mudança de atitudes pessoais, comunitárias e sociais, fundamentadas em alternativas viáveis derivadas da visão de um mundo justo e solidário.” (Texto-base, n. 4)

Na introdução, o texto-base diz que “o que move as Igrejas a agir é a graça, o amor de Deus e o testemunho de sua fé em Jesus.” Ressalta que os seus seguidores “agem em resposta à missão que lhes vem de Deus em Cristo: a de serem testemunhas da fraternidade, justiça e paz sobre a terra. “ (idem, n. 2)

“O CONIC apresenta como desafio para esta campanha a busca de respostas às perguntas: Como a fé cristã pode inspirar uma economia que seja dirigida para a satisfação das necessidades humanas e para a construção do bem comum? Em que medida existe responsabilidade das pessoas em relação à economia e como isso afeta a vida das pessoas e do meio ambiente? Que aspectos de conversão pessoal e de mudança estrutural poderiam ser considerados para que, de fato, a economia esteja a serviço da vida, promovendo o bem comum? Como fazer para que essas preocupações não sejam transitórias, mas se tornem, de fato, balizamento moral permanente?” (idem, n. 3)

O lema desta Campanha da Fraternidade é “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24). Ele “nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida. ” (idem, n. 69)

Cartaz da campanha

“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”: com essa frase em destaque, o cartaz da Campanha da Fraternidade representa o desafio de uma escolha quotidiana em nossa vida.

O fundo escuro evoca a penumbra de um templo onde, no recolhimento da oração, as mãos em atitude de súplica diante de uma vela feita não de cera, mas de dinheiro, revelam o drama do ser humano que precisa de bens materiais para satisfazer suas necessidades, mas que pode também se tornar escravo da ganância. Aquelas mãos suplicantes dirigem uma prece a Deus ou ao dinheiro como se fosse deus? É a luz de Deus que ilumina ou é o cintilar do ouro que atrai?

O cartaz convida a nos libertarmos da dependência dos bens materiais e a pormos nossa confiança em Deus, convida a fugirmos da ganância e do egoísmo e a cultivarmos sentimentos de fraternidade, convida a contribuirmos com nosso trabalho e os nossos bens para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.

Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho.

Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a Boa Nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.

Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.

Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu Reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

JEJUM QUARESMAL:

Além do tradicional jejum quaresmal, durante as cinco semanas da Quaresma em preparação à Páscoa da Ressurreição, pode-se também fazer os seguintes tipos de “jejum quaresmal”:

1ª semana da Quaresma – “JEJUM DA LÍNGUA” – Evitar falar o que não se deve (fofocas, maledicências, etc).

2ª semana da Quaresma – “JEJUM DOS PASSOS” – Evitar freqüentar lugares inconvenientes a um bom cristão.

3ª semana da Quaresma – “JEJUM DA VISTA” – Evitar “reparar” na vida das pessoas e abrir mão (quando feito compulsivamente) de ficar na internet ou assistir a alguma novela ou programa.

4ª semana da Quaresma – “JEJUM DO GOSTO” – Em comunhão com os que passam fome, evitar aqueles alimentos que mais apreciamos no nosso dia a dia, como doces, sorvetes, refrigerantes, etc.

5ª semana da Quaresma – “JEJUM DO CORAÇÃO” – Buscar sempre o desapego às coisas que nos atrapalham a seguir Cristo e colocá-Lo como nosso “Senhor” e “Salvador”...

Uma ótima maneira de participar do jejum quaresmal é abster-se das programações quotidianas e participar, no tempo da Quaresma, das programações religiosas de sua comunidade (missas diárias, celebrações penitenciais, novenas de quarteirão, terço da misericórdia, ofício divino, retiro, via sacra...) e de outras atividades previstas pela Campanha da Fraternidade Ecumênica, cujo tema e lema este ano são “Economia e Vida” e “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (MT 6,24c).

Pe. Kleber F. Danelon - “Em Foco” de 13/02/2010 – pág. 07 - adaptação livre.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Portugal: Quaresma, tempo de preparação da visita do Papa:

Cardeal-Patriarca de Lisboa envia mensagem para a Quaresma de 2010

LISBOA, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- O Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, afirma que a Quaresma será para os portugueses “um tempo forte de preparação” da visita de Bento XVI, que chega ao país no dia 11 de maio.

Em mensagem para Quaresma de 2010, difundida nesta sexta-feira, o cardeal afirma que, para que este tempo seja, “para os cristãos de Lisboa, um momento de graça”, ele tem de “significar um reencontro de cada um de nós com Nosso Senhor Jesus Cristo, com a Sua Páscoa libertadora”.

Dom José Policarpo recorda que se escolheu como lema da visita do Papa a Lisboa “Santidade e Missão”.

“A santidade é exigência da nossa identificação com Cristo e dinamismo mobilizador para a missão. A santidade começa na fé profunda e sincera, exprime-se na caridade, torna-nos família de Deus”, afirma.

Só a santidade “cria em nós o desejo e a força para a missão, para anunciar o Senhor, para viver de tal forma que sejamos a inauguração do Reino de Deus no meio do mundo.”

O Cardeal-Patriarca convida os fieis a celebrarem a Páscoa “não apenas como uma rotina adquirida, mas como um assumir, com verdade e generosidade, aquela ‘passagem’, aquela mudança na nossa vida, que nos permita sentir a alegria da vida nova que começa na ressurreição de Cristo, aquela luz que aponta novos caminhos e dá à nossa vida um sentido novo”.

“Em cada Páscoa devemos sentir que a morte de Cristo não foi em vão, que ela continua a ser a fonte abundante donde jorra a água que fecunda e transforma, capaz de mudar o coração do homem e o tornar digno da vida eterna”, afirma.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010